30.7.08

Batman - the Dark Knight

Estive ontem no novo cine imperator (não sei o porquê do novo), para finalmente assistir ao novo Batman, the dark knigth, esperava por isso desde o momento que deixei a sala de projeção em 2005 onde fora exibido o que, na minha opinião, foi primeiro filme do heroi, o Begins.
Estava ansioso e meio cabreiro, não gosto quando as coisas se tornam pop demais, foi sempre assim com as bandas e os filmes – nunca assisti Tropa de Elite, por exemplo, e acho que nunca irei – Pois nunca se falou tanto, e bem, de um filme de herói de quadrinhos fora da imprensa especializada.
O inicio é meio clichê ou alguma coisa assim, o que não significa um ponto negativo, pois pra se contar uma boa historia é necessário um começo simples e claro, algo como: era uma vez, (eu acho). Depois disso a coisa pega fogo, é um mundo sombrio e tenso, tal qual a personalidade do alter ego de Mr. Wayne, difícil não envolver-se, os momentos de auto teor dramáticos são pontuados por um ruído profundamente inquietante, algo prestes a explodir.
As atuações são fantásticas, o coringa de Heath Ledger é realmente tudo que se disse, a personificação da insanidade, a antítese do comportamento racional (seja lá o que significar racional). Daqui por diante os coringas que vierem serão avaliados antes e depois de Ledger. Mas Bale não fica atrás, dar vida ao mais atormentado herói não alienígena das HQs é missão pra poucos, tem que ter coragem, (inclusive pra bater na própria mãe). Alem dos principais protagonistas, mais um vilão deu as caras, aliás, as duas, espero que seja o link para o próximo.
Na fila pra aliviar a bexiga ouvi comentários que ilustram bem as atuações de atores e personagens:
- Esse coringa é mesmo bom.
- É, mas o Batman é mau.
Foi assim, um filme fantástico, provocante e implicante, obrigatório aos que tem afinidades com o bat-universo ou entretenimento garantido pra quem simplesmente gosta de ir ao cinema.

25.7.08

Frases: Millôr



"Esta semana, mais um recorde da loteria: vinte e seis milhões, quatrocentos e vinte mil, trezentos e oito perdedores".

24.7.08

Banda Larga em Macapá 2. A hitória segue...


"O Prodap - Processamento de dados do Amapá - divulga que o Amapá é um dos dois estados do Brasil - que não possuem Banda Larga de internet. As dificuldades de acesso e quedas de Sistema do Governo estão com os dias contados. Existe um projeto de implantação de um linhão de fibra ótica por meio da rede de postes da Eletronorte. De acordo com o Prodap, o linhão vai se estender do município de Calçoene - onde está uma fibra que vai Para América do Norte e que foi recentemente comprada pela Oi-Telemar. A partir de lá será estendida para as demais localidades do estado. O prazo é até 2009."
Trecho da matéria do reporter Carlos Carlos do jornal O Dia, leia na íntegra AQUI.

23.7.08

Buracos 1

Tive uma idéia, quem sabe fazer diversas cruzes pretas com a base de lata de leite ninho e colocar no meio dos buracos de nossa cidade. Como são muitos buracos, e os carros desviariam do mesmo jeito, a visão das cruzes será de um cemitério em plena rua. Um manifesto pacífico, a exemplo dos balões pretos contra a violência nas areias do Rio de Janeiro.

21.7.08

Chuvas 1


Estamos no meio do mês de julho e a chuva continua a castigar a cidade de Macapá. Nada contra a chuva. Obviamente não é um questionamento a ela que lanço, diante de sua vital importância. Mas, a ausência de planejamento de nossa cidade em relação a esse ‘extraordinário fenômeno’ que tanto nos preocupa em plena região amazônica.
Fiquei estarrecido, esta semana, diante da impossibilidade de sair do ‘Shopping’ Araras Center, no centro de Macapá, pois a Av. Padre Júlio estava completamente alagada. Totalmente intrafegável. Estava “ilhado”.
Percebi que toda a cidade enfrenta esse problema. Não há sistema de escoamento (drenagem). O asfalto é mero coadjuvante dos buracos. Acho que está na hora de agir. Organizar / provocar manifestações ou movimento de revitalização de nossa cidade. Não estou falando de política, fique bem claro, não é este o objetivo

13.7.08

Banda Larga em Macapá 1


A revista INFO, mês de julho, traz excelente reportagem sobre a expansão da Banda Larga no Brasil.
Lendo a revista percebi o tamanho do atraso tecnológico de Macapá-AP.
Nossa cidade é desatendida por empresas de telefonia que investem no setor.
Em Belém-PA, o Velox da OI (antiga Telemar) atende satisfatoriamente os usuários marajoaras. Mas, mesmo assim, fica distante do universo paralelo dos moradores do centro-sul do país.
Rio, São Paulo, Porto Alegre e Brasília são cidades que praticamente aboliram a conexão por Kbps. Todas as empresas daquela região trabalham em banda larga por megas (Mpbs). Quem tinha uma conexão de kbps, por exemplo, migrou, sem ônus, para no mínimo, 1Mpbs.
Para quem não sabe, 1mega de conexão via internet é muita coisa. Eles, os brasileiros de lá, já falam em 12, 20, 30 e até 60 megas. Exemplificando, nossos colegas baixam o programa Windows Media Player (24MB) em 11 segundos dentro de suas casas. Há programas que basta fechar os olhos: download instantâneo.
Recentemente, aqui em Macapá, tive que mover uma ação cível contra a empresa TIM, pois o modem para conexão internet que comprei (anunciaram possuir uma conexão de 256kbps) não funcionava, sequer chegava a 10 kbps na minha casa, ou seja, nem a página do Google abria. Isso no Bairro Santa Rita próximo ao aeroporto “internacional” de Macapá. Por acaso estamos em outro planeta?
Fui informado, pelo compadre Smith, que o Governo do Amapá anunciou investimento para trazer fibra ótica de Belém para cá. Bom... fechando os olhos para promessas eleitoreiras, quem sabe um dia conseguirei postar em nosso blog de minha própria casa. Esse é o típico sonho macapaense. Conseguir, pelo menos, o mínimo.

9.7.08

Férias e cultura na Fortaleza



Um evento inédito e imperdível na cidade, no mês das férias será exibido na Fortaleza de S. José uma mostra de filmes com produções européias, sul-americanas e africanas, tem filme pra todo gosto, eis os filmes e Sinopses.


A bouna - de Mahamat-Saleh Haroun (Chade-França-Holanda/02). Dois irmãos fogem de casa e acreditam ter encontrado o pai nas imagens de um rolo de filme encontrado num cinema onde se abrigam. Com este argumento singelo, o realizador do Chade, detentor de 19 premiações nos principais festivais, fez um clássico do cinema africano. Quinzena dos Realizadores - Festival de Cannes. 10 anos.


Bubble - de Eytan Fox (Israel/05). Dois rapazes gays dividem apartamento com uma garota num bairro boêmio de Tel Aviv conhecido como A Bolha. Mas os três não ficarão imunes aos conflitos entre judeus e palestinos. Irresistível comédia dramática que comprova o bom momento por que passa o cinema israelense. 16 anos.


Helena Meirelles - A Dama da Viola , de Francisco de Paula (Brasil/02). Documentário sobre Helena Meirelles, violeira do Pantanal falecida em 2005, analfabeta e autodidata, que gravou seu primeiro CD aos 67 de idade após ter trabalhado como lavadeira e benzedeira e ter tocado em feiras e bordéis. A "Dama da Viola" domina o filme com seu carisma e notável habilidade para contar " causos" . Livre.


Iluminados pelo Fogo - de Tristan Bauer (Argentina/05). O suicídio de um amigo faz ex-combatente da Guerra das Malvinas mergulhar nas recordações do período. Primeiro filme argentino a abordar diretamente o episódio. Prêmio Goya de Melhor Filme Estrangeiro, Prêmio Especial do Júri - Festival De San Sebástian, Melhor Roteiro - Festival De Havana. 16 anos.

Jacquot de Nantes - de Agnés Varda (França/91). A viúva do diretor Jacques Demy (1931-90) reencena a infância do marido e o despertar de sua paixão pelo cinema na cidade Nantes. O resultado é uma obra terna e comovente onde um dos atrativos são as recriações de seqüências de filmes de Demy que se tornariam celébres, esplendidamente inseridas na narrativa ficcional. Exibição Hors Concours - Festival de Cannes. 10 anos.

O Pesadelo de Darwin - de Hupert Sauper. (Áustria-Bélgica/04). As consequências na economia e no ambiente social no entorno do lago Victoria, Tanzânia, África, depois de intervenções ecológicas. Prêmio César de Melhor Filme Estrangeiro. 16 anos.

Povoado Número Um - de Rabah Aimeur-Zaiméche (Argélia-França/06). Imigrante argelino é extraditado para seu país natal após cinco anos de detenção por tráfico de drogas. Elaborada meditação sobre as contradições de uma nação dividida entre tradição e modernidade. Com seu segundo longa, Zaimèche firma-se com um dos mais sofisticados cineastas de origem magrebina entre os muitos em ação no cinema francês. Prêmio da Juventude - Festival de Cannes. 14anos.

Transylvania - de Tony Gatlif (França-Romênia/06). Jovem francesa vai até a Romênia em busca do músico cigano que a engravidou. Exemplar do cinema musical, colorido e hipnótico de Tony Gatlif, autor descendente de ciganos. Mostra Competitiva - Festival de Cannes. 16 anos.

Ventos da Liberdade - de Ken Loach (Alemanha-Espanha-França-Itália-Irlanda/06). Visão do nascimento do Exército de Libertação Irlandês nos anos 20 pelos olhos do sempre hábil e competente realizador britânico. Palma de Ouro - Festival de Cannes. 16 anos.

Você e Eu - de Julie Lopez-Curval (FRANÇA/06). Esperado segundo título da realizadora que ganhou a Câmera de Ouro de 2002, concorrido prêmio que o Festival de Cannes reserva aos iniciantes. Roteirista de fotonovelas inspira-se em sua vida pacata sentimental para criar as tramas que escreve mas, porém, acrescenta romance e aventura a sua desanimada rotina. Não por acaso, Lopez-Curval é também uma disputada roteirista do atual cinema francês. 14 anos.
A programação cultural já começou e se estenderá até 20 de julho, confira também o projeto Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Itinerante, que, em comemoração ao bicentenário do BB, leva atividades culturais a todas as regiões do País nas áreas de música, teatro, literatura, fotografia, educação e cinema, divirta-se.

Batman - A dublagem das Trevas!


Assim que sai da sessão da tarde de domingo, onde acabara de assistir estupefato ao tão aguardado batman begins - estava feliz da vida, era a primeira vez que via uma representação tão próxima a realidade do batman, nada de uniformes coloridos com mamilos salientes ou um clima de comédia barata dos filmes anteriores, era um batman sombrio e taciturno, um batman que estava acostumado a ler - fiquei a imaginar a sequência, o que virá? que vilões? quais as tramas? enfim, visualizei toda a sorte de possibilidades a serem exploradas, o tempo passou e as vésperas de deslumbrar a nova aventura da cavaleiro, Batman - O Cavaleiro das Trevas! uma preocupação me assola, estive ontem no novo cine imperator (não sei o porque do novo) a assistir Hancok, e durante os trailes fui acossado com a apresentação de uma versão DUBLADA do filme do cavaleiro, imediatamente um mecanismo de auto-defesa entrou em ação e pensei, não! e só o trailer, o filme não será dublado, a voz do finado Heath Ledger (que Deus o tenha), não será substituida pela voz Március Simões, o dublador designado pela Warner Bros, mas a realidade é cruel e até onde pude apurar com a assessoria dos nossos dois cines, sim, as cópias exibidas serão dubladas mesmo, uma pena. É uma descaracterização total da persanalidade do filme, o esforço fenomenal de Ledger em construir uma personagem tão perverso e profundo quanto o coringa, foi por água abaixo na dublagem,a risada, marca registrada do vilão, dá vontade de chorar com a versão dublada. Nada pessoal ao time de dubladores, é preciso pagar as contas, mas não se pode brincar com coisas sérias desse porte, confira o trailer e tire suas conclusões.


7.7.08

Amor Bastante




Quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante



basta um instante

e você tem amor bastante


um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,

três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto


(Paulo Leminsk)

6.7.08

5.7.08

Não dá


Não dá para pagar R$90,00 para assistir o Show dos Engenheiros.


Ainda mais na mesma noite em que se apresentarão NX Zero e Jeito Moleque!


Bons tempos de Humberto na Aseel.


4.7.08

Test your brain

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa. Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Primeiro Post

Lucubrações é,
pretensiosamente,
nossa contribuição para Macapá.
Cultura, idéias, dor,
aborrecimento, nossa cidade,
tudo (!?) será postado.
Embora seja viajante de primeira,
me esforçarei para contribuir.
Por falar em viagem, 9 dias
de descanso valerá a pena.
Quem sabe assistiremos
o show dos Engenheiros do Hawaii.
Estou ansioso.
Macapá, aguarde-nos.

Cinema

Estive ontem no novo cine imperator (não me pergunte o porquê do novo) fui assistir a nova animação da pixar, WALL. E, uma señora animação, mas não vou perder tempo nem prestígio com a patroa tentando resenhar o filme pra vc, não o saberia, não tenho esse talento, sou apenas um grande admirador desta manifestação de arte, tal qual dos HQ’s e vídeo-games, estava tudo indo muito, mas muito bem mesmo, o filme é cativante, o enredo é fantástico e ainda há uma suave mais muito sóbria crítica aos perigos do descaso com que tratamos o futuro da terra e a própria saúde, mas bastou o filme começar a terminar pra que um estado emputamento em nível elevado se apoderasse de minha pessoa, e da minha patroa também (ela é muito solidária às minhas causas), acontece que junto com os créditos do filme começa uma nova animação, um segundo encerramento, um arremate pra a historia principal, uma animação mais simples, mas muito bonita, da qual só me foi possível assistir uns 30 segundos, pois assim que as luzes voltaram a luzir, desligou-se tudo, a telona ficou negra de novo e eu vermelho (por conta do emputamento lembra? ele começou aí), um desacato, uma grande falta de respeito, paguei mas não levei, procurei algum responsável mas não havia nenhum por lá, tinha o cara da lanchonete que me informou – não trabalhamos com responsáveis a essa hora – mas eles ainda terão notícias minhas.