Após escapar das crueldades do campo deconcentração infantil, onde passou uma temporada e livrar-se por pouco das experiências do louco Josef Mengele, Jan Saudek cresceu e se tornou um dos mais renomados fotógrafos mundiais, sua obra transborda de suas experiências de vida, refletindo sobretudo as tragédias da infância, que convergiram na exploração da sexualidade humana, uma maneira particular de questionar os relacionamentos e a existência. O sexo e a religião presentes em seu trabalho já lhe renderam inúmeras censuras, o que nunca o fizeram cessar.
“Para mim, a diferença entre Arte e Pornografia é simples. Você pode olhar a Arte por uma eternidade, enquanto a Pornografia você olha rapidamente e coloca de lado, porque tudo é explícito; não há mistério, a fantasia não tem espaço ali”, disse.
O artista já realizou mais de 400 exposições individuais mundo afora. O aspecto marcante em sua obra, que transita entre a fotografia e a pintura se deve ao tingimento manual das fotos em preto e branco.
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