13.9.08

Migalhas dormidas do teu pão

"Freakshow" - The Cure


Pessoas próximas sabem que gosto muito da banda inglesa The Cure.
E não é aquele ‘gostar’ de apenas hits famosos como ‘Boys Dont Cry’, etc.
Na década de 80, com 09 anos de idade, ouvi pela primeira vez, na rádio Transamérica, o estouro de “In Between Days”.
Fiquei anestesiado.
De lá pra cá, acompanhei o sucesso e o sumiço (!?) da banda na mídia em 2000, após o lançamento de “Bloodflowers”.
As letras da banda sempre me fascinaram.
Tristeza, melancolia, amor, dor. Cure é poesia pura, basta ouvir e sentir “a Letter to Elise” que é uma das canções mais belas.
Mas, pensei que eu era fã, mas não sou.
Kid Vinil é um incorrigível fã do Cure.
O depoimento dele extraído de seu blog, acerca do lançamento, este ano, de 4 singles da banda, merece ser transcrito neste blog, vejam:

“Pra muitos criticar é fácil falando que Robert Smith não fez nada de novo ou não seguiu nenhuma onda electro sei lá o que pra ser moderninho. Tá certo ele, manteve o estilão de sempre do Cure e não errou. O que se pode ouvir nesses quatro singles é o autentico estilo The Cure que continua influenciando gerações. O terceiro desses singles a faixa "Sleep When I´m dead" é uma das coisas mais incríveis que Robert Smith fez nos últimos anos, pop perfeito com a marca registrada Cure, isso é o que vale.
Nunca me esquecerei aquele dia lá pelos idos de 1987 quando entreguei pra Robert Smith o premio de melhor banda da revista Bizz no Teatro Municipal do Rio Janeiro. Apertei aquela mãozinha flácida e milagrosa, era como se tivesse beijado a mão do Papa, foi um momento mágico na minha vida. (é sério mesmo!!!).Confesso que continuo fã do Cure e comprei todos esses compactos e estou aguardando ansiosamente pelo álbum dia 13 de Outubro.
Fiquem com o video de "Freakshow", detalhe: Fat Bob não mudou em nada, até o penteado continua o mesmo, lindo!!!"
Texto completo em http://www.kidvinil.blogspot.com/

Coisa de fã mesmo.
Fã é assim.... Exagerado assumido.
Desses exageros, lembro das famosas declarações de Rita Lee para David Bowie:

“Lamberei a maçaneta da porta onde tua mão tocar... Me farei de tapete por sobre a poça de chuva atômica para que tua passagem seja feliz e segura. David Robert Jones, que enorme prazer em ter prazer sendo tua fã, tua gueixa, tua escrava, tua sempre tão macaca de auditório!”

Esses roqueiros exagerados...

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